A Coréia do Norte confirmou pela primeira vez que enviou as tropas para lutar pela Rússia na guerra com a Ucrânia sob as ordens do líder Kim Jong-un.

O fim da batalha na região de Kursk, na Rússia, mostrou o “nível estratégico mais alto da empresa militante firme” entre a Coréia do Norte e a Rússia, segundo a agência de notícias estatal da KCNA do Norte.

A Rússia afirmou na semana passada que as forças ucranianas haviam sido expulsas da última vila russa que eles estavam segurando, embora Kiev negue a reivindicação e tenha dito que suas tropas ainda estavam operando em Belgorod, outra região russa que fazia uma fronteira com a Ucrânia.

A Comissão Militar Central do Partido dos Trabalhadores do Norte disse que Kim tomou a decisão de implantar tropas sob o tratado abrangente de parceria estratégica que assinou com Putin em 2024.

“Sob a ordem do Chefe de Estado, as subunidades das forças armadas da República consideraram o território da Rússia como o de seu país e provou a empresa firme entre os dois países”, afirmou a KCNA.

“Aqueles que lutaram pela justiça são todos heróis e representantes da honra da pátria”, disse Kcna.

A Coréia do Norte “considera uma honra ter uma aliança com um estado tão poderoso como a Federação Russa”, disse KCNA.

A Coréia do Norte enviou um total estimado de 14.000 soldados, incluindo 3.000 reforços para substituir suas perdas, disseram autoridades ucranianas. Na falta de veículos blindados e experiência em guerra de drones, eles tomaram baixas pesadas, mas se adaptaram rapidamente.

A Rússia confirmou no sábado pela primeira vez que os soldados norte -coreanos estão lutando ao lado dos russos em Kursk. Nem a Rússia nem a Coréia do Norte já haviam confirmado ou negado a implantação.

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