As autoridades dizem que estão usando equipamentos pesados para procurar as 49 pessoas que permanecem desaparecidas.
Publicado em 4 de outubro de 2025
O número de mortos do colapso de um internato na província de Java Oriental da Indonésia aumentou para 14, segundo as autoridades, enquanto os socorristas lutam para recuperar dezenas de estudantes que se acreditavam ainda enterrados sob os escombros.
Centenas de estudantes, a maioria meninos adolescentes, estavam dentro do internato islâmico de Al-Khoziny na cidade de Sidoarjo quando caiu na segunda-feira, matando inicialmente pelo menos cinco estudantes e ferindo cerca de 100.
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O chefe da Agência Nacional de Mitigação de Desastres (BNPB), Suharyanto, disse a repórteres no sábado que os socorristas encontraram nove órgãos na sexta -feira, elevando o número de mortos para 14.
“A partir de hoje, ainda estamos procurando 49 pessoas que ainda estão desaparecidas”, disse Suharyanto, que tem um nome, conforme relatado pela emissora Kompas TV.
Mais vítimas poderiam ser encontradas, disse Suharyanto, enquanto os socorristas se moviam a usar máquinas pesadas para limpar locais onde se acreditava que as vítimas fossem enterradas embaixo dos escombros.
“Depois que a última vítima foi encontrada ontem à noite, estamos nos concentrando em uma limpeza enorme, com equipamentos pesados entrando nas áreas desmoronadas”, disse ele.
Suharyanto disse que a identificação da vítima foi complicada pelo fato de a maioria das vítimas ter menos de 18 anos e não ter cartões de identidade do governo ou registros de impressão digital.
“Alguns dos corpos foram muito danificados para serem reconhecidos visualmente”, disse ele.
O número total de vítimas registradas é 167, das quais 104 foram encontradas e são seguras, disse Abdul Muhari, chefe dos dados de desastres, informações e comunicação no BNPB.
Quatorze sobreviventes estão recebendo tratamento hospitalar, enquanto 89 foram descarregados. Um foi transferido para outro hospital, acrescentou Muhari.
O colapso da escola foi tão violento que enviou tremores em todo o bairro, segundo os moradores.
Os investigadores estão analisando a causa do colapso, mas os sinais iniciais apontaram para a construção abaixo do padrão, disseram especialistas.
A operação de resgate era complexa porque as vibrações em um só lugar podem afetar outras áreas, disseram autoridades.
Mas as famílias dos desaparecidos concordaram na quinta-feira para que equipamentos pesados fossem usados, após o final do “período dourado” de 72 horas para a melhor chance de sobrevivência.
A operação de resgate foi complicada por um terremoto que ocorreu durante a noite na terça -feira, interrompendo brevemente a busca.