Foi um dia de alegria, tristeza e drama diplomático no Médio Oriente. Repórter chefe Dan Boffey estava na “praça dos reféns” em Tel Aviv quando os últimos reféns sequestrados em 7 de outubro foram libertados. Quando surgiu a notícia de que os primeiros sete reféns estavam seguros, aplausos irromperam por toda a multidão.
Boffey conta a Lucy Hough sobre os últimos reféns e o que sua libertação significa para as pessoas. Uma pessoa na praça disse-lhe: “Israel é um lugar onde os judeus devem estar seguros, e se essas pessoas não voltaram para casa, então qual é o sentido de Israel?”
Trump voou para Israel para fazer um discurso no parlamento israelense, o Knesset. Lá ele foi elogiado por Benjamin Netanyahu e aplaudido pela multidão na praça dos reféns. Correspondente de segurança internacional Jason Burke diz: “É bastante claro que nada teria acontecido nas últimas semanas se Trump não tivesse realmente decidido que isso iria acontecer e se tivesse apoiado fortemente em Netanyahu”. Ele conta a Hough sobre as negociações no Egito que Trump continuou e por que tantos líderes mundiais se reuniram lá.
Repórter Will ChristouEnquanto isso, estava em Ramallah, na Cisjordânia, com famílias esperando que seus entes queridos fossem libertados das prisões israelenses. Ele explica que a alegria ali foi misturada com tristeza, pois alguns que esperavam que seus familiares fossem libertados foram informados de que, em vez disso, seriam enviados para Gaza. Para muitos, porém, o cessar-fogo permitiu pelo menos uma pausa no sofrimento dos últimos dois anos. “Acho que as pessoas apreciam a oportunidade de respirar e precisaram disso nos últimos dois anos”, diz ele.
