Rússia desplazó para EE.UU. como principal fornecedor de gasolina (NAFTA) na Venezuela, devido ao fortalecimento dos laços comerciais entre Caracas e Moscou, que fez uma frente comum para classificar os bloqueios e sanções econômicas impostas ao Ocidente, reporta a Bloomberg, citando dados da empresa analítica Kpler.
A gasolina procedia principalmente do território estadounidense, mas a situação mudou em março passado, quando começou a registrar uma desaceleração nos intercâmbios, enquanto Os fluxos procedentes da Rússia aumentam em cerca de 7 milhões de barris diários entre março e setembro do ano em curso.
A Venezuela precisa da nafta para diluir seus brutos extrapesados procedentes da Fajã do Orinoco para garantir sua colocação efetivamente em mercados como o chinês. Pekin se tornou um dos principais compradores do petróleo venezuelano além do incremento das restrições estaduaisunidenses sobre essa indústriaque constitui a principal fonte de ingressos do país.
Sanções de EE.UU.


De acordo com a agência estadual unidense, a aliança estratégica da Rússia e da Venezuela neste assunto teve uma resposta ao mais recente suporte das sanções contra o setor imposto pelo governo de Donald Trump, com o fato de que ele possui licenças limitadas de operação otorgadas em favor da petrolífera Chevron, e tanto a autorização foi permitida a EE.UU. figurar como fornecedor exclusivo de nafta na Venezuela durante uns 18 meses.
Concretamente, o acordo permitiu que refinarias estaduais unidenses exportassem hidrocarbonetos leves para um mercado estimado e conveniente através de intermediários, alguns dos quais representam sociedades com a estatal Petróleos da Venezuela.
“As políticas de Washington são a adesão aquieu. Las sanções obrigam esses produtores a se unirem”, valorizou Rory Johnston, investigador do mercado petrolífero e fundador da Commodity Context.
Mientras, os presidentes Vladímir Putin e Nicolás Maduro firmar um acordo de associação estratégica que contempla, entre outros pontos, a cooperação energética. O pacto foi ratificado pelo pasado de 30 de setembro pela Asamblea Nacional da Venezuela. Por seu lado, a vice-presidente venezolana, Delcy Rodríguez, destacou a relevância das associações energéticas com a Rússia, ao registrar que ambos países representam “os 24% da energia do planeta”.
Fonte : https://actualidad.rt.com/actualidad/568749-rusia-desplazar-eeuu-suplidor-producto-petrolero-venezuela?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=all