Desbloqueie o resumo do editor de graça
Roula Khalaf, editora do FT, seleciona suas histórias favoritas neste boletim semanal.
A PWC cessou as operações em mais de uma dúzia de países que seus chefes globais consideraram muito pequeno, arriscado ou não lucrativo, pois procura evitar uma repetição de escândalos que atormentam a rede contábil.
A empresa de contabilidade Big Four, que opera como uma rede global de parcerias de propriedade localmente, cortou os laços com suas 10 empresas membros na África francófona no início deste mês, após as crescentes diferenças com parceiros locais, de acordo com pessoas familiarizadas com as discussões.
Os líderes locais disseram que perderam mais de um terço de seus negócios nos últimos anos, pois foram pressionados pelos executivos globais da PWC para parar de atender clientes de risco e começaram a negociar uma saída no ano passado.
A separação foi finalizada apenas alguns meses após a PWC cortar laços com suas empresas membros no Zimbábue, Malawi e Fiji, de acordo com um registro de entidades da PWC e reportagens locais.
Uma pessoa familiarizada com o processo de tomada de decisão disse que a PWC estava lançando empresas membros menores que poderiam expô-lo ao risco de reputação ou não tinham a escala para fazer os investimentos necessários em sistemas de conformidade. A rival KPMG disse às empresas membros menores que devem se fundir, informou o Financial Times no mês passado.
Um ex -parceiro da PWC que responsabilizou por Matters de conformidade disse que os líderes internacionais passaram uma quantidade desproporcional de tempo focada na África, apesar de suas baixas receitas em comparação com outras regiões.
O presidente global da PWC, Mohamed Kande, vem lidando com as consequências de escândalos em vários continentes desde que assumiu o papel em julho, inclusive em algumas das maiores empresas membros nacionais da PWC.
Na China, verificou -se que a empresa local “ocultou ou mesmo tolerou” a fraude no promotor imobiliário Evergrande e foi proibido de assinar auditorias por seis meses, levando um êxodo de cliente. Na Austrália, as revelações de que um parceiro tributário havia usado mal as informações confidenciais do governo causaram um furor político. Nos dois casos, os chefes globais da PWC interviram para substituir os líderes locais.
A empresa também foi impedida de trabalhar no fundo soberano da Arábia Saudita por um ano.
“A PWC tornou -se mais avessa ao risco do que no passado, e podemos entender isso”, disse Nadine Tinen, que era parceira sênior da PWC da Francófona África até que as 10 empresas se dividissem. “Quando você olha para os benchmarks de risco relacionados à transparência e corrupção, sempre encontrará países na África francófona. Não é novo”.
Os negócios da PwC na região estavam sob maior escrutínio dos chefes globais desde a Revelações do Congo de 2021, quando documentos vazados descreveram extensa corrupção na República Democrática do Congo, inclusive através de bancos auditados pela PWC.
Após expulsos sucessivos de clientes nomeados nos vazamentos, foi um caso de “Stay and Die, ou Sair e Tentning Prhive” fora da rede da PWC, de acordo com um executivo local.
Cerca de metade dos 30 parceiros da PWC na África francófona se juntaram a um dos dois empreendimentos sucessores: Vinka, administrado por Tinen, que se baseia em Camarões e pretende recriar uma grande contabilidade e consultoria de quatro estilo em toda a região, ou MANSA, uma rede de parcerias baseadas em países, focada na obra fiscal e fiscal. Ambos os empreendimentos dizem que manteriam os padrões da PWC, mas respondessem às necessidades locais.
“A apreciação do risco na África pode ser diferente se você mora aqui do que se você mora no exterior”, disse Tinen.
A PWC se recusou a comentar sua contenção em todo o mundo, além de uma breve declaração em seu site de que a saída das empresas francófonas da África foi o resultado de uma revisão estratégica. “A rede da PWC manterá uma forte presença na África e possui planos de continuidade de serviço para nossos clientes”, afirmou.