O anúncio ocorre em meio a uma batalha legal pela decisão do governo de demitir o principal oficial de segurança no mês passado.

O chefe de segurança doméstica de Israel, Ronen Bar, disse que iria descer em 15 de junho, após semanas de tensões de ebulição com o primeiro -ministro Benjamin Netanyahu, que citou uma falta de confiança enquanto tentava disparar em um movimento que provocou protestos em massa.

Os dois homens negociaram publicamente acusações e contra -acusações. A turbulência política se seguiu, mas as táticas de sobrevivência de Netanyahu parecem ter prevalecido.

“Após 35 anos de serviço, para permitir um processo ordenado para nomear um sucessor permanente e para a entrega profissional, encerrarei meu papel em 15 de junho de 2025”, disse o chefe do Shin Bet em um evento memorial em sua agência, de acordo com um comunicado na segunda -feira.

Bar havia contestado o saque em um caso legal que polarizou o país. Em uma declaração perante a Suprema Corte no domingo, Netanyahu descreveu o bar como um “mentiroso”.

O comentário ocorreu quase uma semana depois que o Bar fez uma declaração juramentada ao tribunal em que ele acusou o primeiro-ministro de exigir lealdade pessoal e ordená-lo a espionar manifestantes antigovernamentais.

“A acusação, segundo a qual eu teria exigido ação contra civis inocentes, ou contra um protesto não violento e legítimo durante os protestos de 2023, é uma mentira absoluta”, disse Netanyahu em sua declaração judicial.

Por sua vez, Bar negou acusações de Netanyahu e seus associados de que a agência de segurança da Shin Bet não emitiu avisos oportunos sobre o ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro de 2023, o ataque a Israel que desencadeou a guerra em Gaza.

Bar argumentou que sua expulsão era motivada pelo desejo de interromper a “busca da verdade” sobre os eventos que antecederam o 7 de outubro e também as acusações de corrupção que se apegam a Netanyahu em um julgamento em andamento e longa escape.

Netanyahu propôs o vice -almirante Eli Sharvit como o próximo Shin Bet Chief, mas reverteu sua indicação depois que a escolha foi criticada pelos Estados Unidos, um importante apoiador de Israel.

A demissão de Bar foi anunciada pelo governo no mês passado, mas congelada pela Suprema Corte. A medida desencadeou manifestações em massa, com críticos acusando Netanyahu e seu governo de minar as instituições subjacentes à democracia de Israel, buscando a remoção de Bar.

Alguns israelenses denunciaram o que viam como uma mudança autocrática de Netanyahu, que vem lançando um processo de impeachment contra vários críticos, incluindo o procurador-geral Gali Baharav-Miara.

No mês passado, o Parlamento israelense aprovou uma lei que oferece aos políticos mais poder sobre a nomeação de juízes, um componente essencial do plano de Netanyahu de revisar o judiciário do país.

Segundo o ministro da Justiça, Yariv Levin, que patrocinou o projeto, a medida pretendia “restaurar o equilíbrio” entre os ramos legislativos e judiciais. Os críticos, no entanto, disseram que a nova lei era um “prego no caixão da democracia israelense”.

O pacote geral de reformas judiciais provocou um dos maiores movimentos de protesto da história de Israel em 2023 antes que a preocupação pública fosse ultrapassada pela guerra em Gaza.

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here